domingo, 29 de agosto de 2021
Este trabalho, que
futuramente será transformado em um e-book, contém, os textos, anotações e
trabalhos acadêmicos realizadas durante o Curso de Especialização em Filosofia
Antiga On-line, ministrado pelo Departamento de Educação Continuada da
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, no período de agosto de
2020 a dezembro de 2021.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Capitães da Areia
Um grande filme nos cinemas brasileiros: Capitães da Areia, baseado no romance de autoria do escritor brasileiro
Jorge Amado, publicado em 1937. O livro retrata a vida de um grupo de menores
abandonados, chamados de "Capitães da Areia", ambientado na cidade de
Salvador, dos anos 30. |
Jorge Amado - Biografia
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Amazon apaga livro 1984 de todos os Kindles sem pedir permissão
Em uma nota oficial reproduzida pelo site Pocket-lint , a empresa afirmou que a obra foi publicada por engano pela companhia Mobile Reference, junto com outro livro chamado Animal Farm (em português, A Revolução dos Bichos). A nota também avisa que os livros constam como não disponíveis na loja e os usuários que efetuaram a compra serão reembolsados.
Os representantes do site afirmaram que os livros continuarão sendo apagados, mas que a remoção do conteúdo sem aviso não deve mais acontecer no futuro. Segundo o jornal The New York Times , o problema todo deveu-se ao fato de que a editora online MobileReference, que vendeu os livros, não tinha direito sobre eles. 1984 ainda está disponível para o Kindle em outra editora, a Houghton Mifflin Harcourt, mas apenas para os Estados Unidos. Não há, entretanto, oferta para o outro livro de Orwell, Animal Farm.
David Pogue, em sua coluna no The New York Times , critica a Amazon: “isso é uma pouca-vergonha por um sem-número de motivos. A Amazon diz que esse tipo de coisa é ‘rara’, mas o fato de ter a possibilidade de acontecer é desconcertante. Fomos ensinados a acreditar que um e-book é igual a um livro normal, só que melhor. Ledo engano: já havíamos percebido que eles não são livros de verdade, já que depois de ler não podemos presenteá-lo a ninguém ou vendê-lo. Agora, percebemos que não somos nem donos do livro após comprá-lo”.
Pogue continua: “Um dos meus leitores fez uma comparação interessante: é como se a Barnes & Noble invadisse a minha casa no meio da noite, pegasse o livro que estivéssemos lendo nas noites de insônia e deixasse um cheque no lugar”.
O site Make apresentou uma solução interessante para o caso. A página diz que na Austrália, direitos sobre obras de autores que morreram antes de 1955 já expiraram e são de domínio público no país.
Por Fábio Resende
http://br.noticias.yahoo.com/s/20072009/7/tecnologia-negocios-amazon-apaga-livro-1984.html
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quarta-feira, 29 de abril de 2009
O velho e o mar
O Velho e o Mar foi um dos últimos livros do escritor americano Ernest Hemingway. Alguns o consideram sua obra-prima, pois, lhe rendeu o prêmio Pullitzer e foi decisivo para que o autor ganhasse o Prêmio Nobel. Com uma narrativa simples, Hemingway conta a história de Santiago, um cubano que se sentiu desafiado a voltar a pescar aos 84 anos de idade. Como passara a vida no mar, o velho queria provar seu vigor aos mais jovens.
E, como era conhecedor dos segredos do ofício, Santiago lançou-se numa empreitada audaciosa: fisgar o maior peixe de sua vida. Não foi fácil. Depois de amargar dias sem comer, quase cego pelo sol, finalmente pegou um peixe de mais de cinco metros. A batalha foi renhida, mas o velho perseverou e venceu. Amarrou o peixe morto ao lado do barco e iniciou seu retorno. A volta, porém, foi decepcionante. Tubarões atacaram e comeram o seu troféu - no caso, o peixe. Quando Santiago finalmente chegou à praia, só tinha um esqueleto para mostrar aos jovens. Seu projeto de vida havia se reduzido a nada.
O AUTOR
Ernest Miller Hemingway (1899-18610 foi um escritor norte-americano. Trabalhou como correspondente de guerra em Madri durante a Guerra Civil Espanhola e a experiência inspirou uma de suas maiores obras, Por Quem os Sinos Dobram. Ao fim da Segunda Guerra Mundial se instalou em Cuba.
Hemingway era parte da comunidade de escritores expatriados em Paris, conhecida como "geração perdida", nome inventado e popularizado por Gertrude Stein. Levando uma vida turbulenta, Hemingway casou quatro vezes, além de vários relacionamentos românticos. Em 1952 publica "O Velho e o Mar", com o qual ganhou o prêmio Pulitzer (1953), considerada a sua obra-prima. Hemingway recebeu o prêmio Nobel de Literatura em 1954.
A vida e a obra de Hemingway tem intensa relação com a Espanha, país onde viveu por quatro anos. Uma breve passagem, mas marcante para um escritor americano que estabeleceu uma relação emotiva e ideológica com os espanhóis. Em Pamplona, meados do século XX, fascinado pelas touradas, a ponto de tornar-se um toureiro amador, transporta essa experiência para dois livros: O Sol Também Se Levanta (1926) e Por Quem os Sinos Dobram (1940). Ao cobrir a Guerra Civil (1937) – como jornalista do North American Newspaper Alliance, não hesitou em se aliar às forças republicanas contra o facismo.
Ainda muito jovem, decidiu ir à Europa pela primeira vez, quando a Grande Guerra assombrava o mundo (1918). Hemingway havia terminado o segundo grau em Oak Park e trabalhado como jornalista no Kansas City Star. Tentou alistar-se, mas foi preterido por ter um problema na visão. Decidido a ir à guerra, conseguiu uma vaga de motorista de ambulância na Cruz Vermelha. Na Itália, apaixonou-se pela enfermeira Agnes Von Kurowsky, sua inspiração na criação da heroína de Adeus às Armas (1929) – a inglesa Catherine Barkley. Atingido por uma bomba, retornou para Oak Park que, depois do que viu na Itália, tornou-se monótona demais.
Suicídio
Ao longo da vida do escritor, o tema suicídio aparece em escritos, cartas e conversas com muita freqüência. Seu pai suicidou-se em 1929 por problemas de saúde (diabetes) e financeiro (havia perdido muito dinheiro em especulações na Flórida). Sua mãe, Grace, dona de casa e professora de canto e ópera, o atormentava com a sua personalidade dominadora. Ela enviou-lhe pelo correio a pistola com a qual o seu pai havia se matado. O escritor, atônito, não sabia se sua mãe estava querendo que ele repetisse o ato do pai ou que guardasse a arma como lembrança.
Aos 61 anos e muito doente (hipertensão, diabetes, arteriosclerose, depressão e perda de memória) Hemingway acabou com a própria vida, assim como fizera seu pai. Todas as personagens deste escritor se defrontaram com o problema da "evidência trágica" do fim. Hemingway não pôde aceitá-la. A vida inteira jogou com a morte, até que, na manhã de 2 de julho de 19561, em Ketchum (Idaho), tomou do fuzil de caça e disparou contra si mesmo.
terça-feira, 28 de abril de 2009
O triste fim de Policarpo Quaresma
Triste Fim de Policarpo Quaresma é um romance do pré-modernismo brasileiro e considerado por alguns o principal representante desse movimento.Escrito por Afonso Henrique de Lima Barreto, foi levado a público pela primeira vez em folhetins, publicados, entre Agosto e Outubro de 1911, na edição da tarde do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro. Em 1915, também no Rio de Janeiro, a obra foi pela primeira vez impressa em livro, em edição do autor.
O romance discute principalmente a questão do nacionalismo, mas também fala do abismo existente entre as pessoas idealistas e aquelas que se preocupam apenas com seus interesses e com sua vida comum. Com uma narrativa leve que em alguns pontos chega a ser cômica, mas sempre salpicada de pequenas críticas a vários aspectos da sociedade, a história se torna mais tensa apenas quando o autor analisa a loucura e no seu final, quando são feitas duras críticas ao positivismo e ao presidente Floriano Peixoto (1891-1894).
O autor optou por escrever a narrativa numa linguagem próxima à informal falada entre os cariocas. Ela se desenvolve em torno de Policarpo Quaresma, brasileiro extremamente nacionalista, e é dividida em três partes, cada uma contendo cinco capítulos.
O AUTOR
COMPRE
domingo, 12 de abril de 2009
Bagdá promove feira internacional de livros
sábado, 21 de fevereiro de 2009
A Chave de Salomão - Símbolos Maçônicos no livro de Dan Brown
A 'Chave de Salomão', deverá ser o título do próximo livro de Dan Brown. Especula-se que a arquitetura da cidade de Washington será o ponto de partida onde o professor Robert Langdon viverá mais uma aventura que terá como objetivo decifrar os supostos símbolos maçônicos impregnados na arquitetura da cidade.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Tecnologia facilita publicação de livros pelo autor
Motoko Rich
Em breve poderá haver mais pessoas que queiram escrever livros do que pessoas que queiram lê-los. Pelo menos é isso que as evidências sugerem. Vendedores de livros, atingidos pela crise econômica, estão tendo problemas para atrair clientes. Quase todas as editoras de Nova York estão demitindo editores e cortando custos. Pequenas livrarias estão fechando. Grandes cadeias estão demitindo em massa ou considerando pedir falência. Enquanto isso, existe um segmento do setor que está florescendo: capitalizando com o sonho de aspirantes a escritor de ver seu trabalho publicado, companhias que cobram de escritores e fotógrafos para publicar estão crescendo rapidamente numa época em que as grandes editoras perdem espaço.
» Internet cria legião de autores instantâneos
O crédito pela explosão da publicação independente vai para autores como Jim Bendat, cujo livro Democracy's Big Day, uma coletânea de histórias curtas sobre as cerimônias de posses presidenciais dos EUA, teve um aumento modesto nas vendas com a comoção em torno da posse do presidente Barack Obama.
Quando não conseguiu um acordo de publicação tradicional em 2000, Bendat, um advogado de defensoria pública de Los Angeles, pagou US$ 99 para publicar a primeira edição de seu livro pela iUniverse, uma editora independente que trabalha sob encomenda. Ele atualizou o livro em 2004 e 2008, e vendeu mais de 2,5 mil cópias. A iUniverse fica com uma grande parte das vendas de cada livro, atualmente na Amazon.com por US$ 11,66.
Como editoras tradicionais buscam reduzir suas listas de livros e dependem cada vez mais de grandes best-sellers, editoras independentes multiplicam seus títulos e ganham dinheiro com livros que vendem apenas cinco cópias, em parte porque o autor, não a editora, custeia o design da capa e a impressão.
Em 2008, a Author Solutions, que opera a iUniverse e outras editoras independentes como AuthorHouse e Wordclay, publicou 13 mil títulos, um aumento de 12% em relação ao ano anterior.No mês passado, a companhia, que é controlada pela Bertram Capital, uma firma de private equity, comprou a rival Xlibris, expandindo sua participação no mercado em rápido crescimento. A junção das companhias representou 19 mil títulos em 2008, quase seis vezes mais do que a Random House, a maior editora de livros para consumidores finais do mundo, lançou no ano passado.
Em 2008, quase 480 mil livros foram publicados ou distribuídos nos Estados Unidos, em comparação a quase 375 mil em 2007, segundo a Bowker, empresa que monitora o setor. A companhia atribuiu uma proporção significativa do crescimento a um aumento no número de livros publicados por encomenda.
"Mesmo sentado em um jantar, se perguntarmos quantas pessoas querem escrever um livro, todas vão dizer 'tenho um livro ou dois em mente," disse Kevin Weiss, chefe-executivo da Author Solutions. "Não vemos diminuição no número de pessoas interessadas em escrever."
A tendência também é estimulada por profissionais que desejam usar o livro como um cartão de visitas mais elaborado, bem como por pessoas que criam livros como presentes para a família e amigos. "Costumava ser uma elite restrita," disse Eileen Gittins, chefe-executiva da Blurb, uma editora por encomenda, cuja receita aumentou de US$ 1 milhão para US$ 30 milhões em apenas dois anos, e que publicou mais de 300 mil títulos no ano passado. Muitos desses livros eram pessoais, comprados apenas pelo autor. "Agora qualquer um pode fazer um livro que se parece exatamente com um comprado em uma livraria."
No entanto, a publicação independente é ainda apenas uma fração do amplo setor editorial. A Author Solutions, por exemplo, vendeu um total de 2,5 milhões de cópias no ano passado. A editora Little, Brown vendeu ainda mais cópias de Twilight de Stephenie Meyer apenas nos últimos dois meses de 2008.
Mas em uma era na qual qualquer um pode criar um blog ou postar seus pensamentos no Facebook ou MySpace, as pessoas ainda parecem querem a validação tangível de um livro impresso. "Queria ter a satisfação de segurar o livro nas mãos," disse Bendat. Como resultado de seu livro lançado pela iUniverse, o canal de notícias britânico Sky News pediu que Bendat comentasse ao vivo no dia da cerimônia de posse de Obama.
Um grupo de hotéis de Washington encomendou 500 exemplares do livro para dar aos convidados que estavam na cidade para o evento. "Certo, não é um best-seller," Bendat disse, "mas estou feliz pelo que está acontecendo."
Pressões da vaidade existem há décadas, mas a tecnologia facilitou muito a publicação sem grandes custos de livros de autores aspirantes. Já se foram os dias em que a publicação independente significava ter que produzir centenas de cópias que mofariam na garagem.
Agora, por apenas US$ 3, um autor pode carregar um manuscrito ou coletânea de fotos em um website e encomendar a impressão de um livro dentro de uma hora. Muitos livros estarão à venda no Amazon.com; outros serão vendidos através dos websites das editoras independentes. Autores e leitores encomendam mais cópias conforme necessário.
As editoras independentes geralmente ganham dinheiro cobrando taxas dos autores ¿ que podem variar de US$ 99 a US$ 100 mil para uma variedade de serviços, incluindo design personalizado da capa, marketing e distribuição a varejistas online ¿ ou exigindo uma parcela das vendas, ou ambos.
Algumas, como a Lulu Enterprises e a CreateSpace da Amazon.com, permitem que o autor crie um livro gratuitamente, mas ganham dinheiro através de uma pequena cobrança de impressão e da divisão de lucros com o autor.
Para alguns autores, a publicação independente é atraente porque torna possível colocar um livro no mercado muito mais rapidamente do que com editoras tradicionais.
Claro, os autores que decidem seguir esse caminho também abrem mão de muita coisa. Além de não receberem pagamento adiantado, eles freqüentemente precisam pagar de seu próprio bolso antes de ver qualquer retorno. Eles não se beneficiam da astúcia de marketing das editoras tradicionais, e têm menor acesso à vasta distribuição a livrarias que as grandes editoras podem fornecer.
No entanto, muitas editoras independentes permitem que os autores fiquem com mais do que os tradicionais 15% de direitos autorais do preço dos livros de capa dura e 10% dos livros de brochura.
Há pouco mais de um ano, Michelle L. Long, contadora que assessora pequenos negócios, publicou pela editora CreateSpace o livro "Successful QuickBooks Consulting," um guia para outras pessoas que desejam ajudar empresas a usar um pacote de software da Intuit. Ela disse que ganhou de 45% a 55% do preço de capa e US$ 22 mil em direitos autorais com a venda de mais de duas mil cópias.
Durante a recessão econômica, livros direcionados a públicos tão pequenos podem se sair muito melhor do que títulos de editoras tradicionais que dependem de um apelo mais geral. "Muito conteúdo desse nicho está indo bem em relação ao resto da economia porque é bastante útil para as pessoas com necessidades bem específicas," disse Aaron Martin, diretor de editoras independentes e publicação por encomenda da Amazon.
Para muitos autores independentes, o nicho é muito pequeno. Weiss da Author Solutions estima que a média de cópias vendidas dos títulos publicados por uma de suas marcas seja de apenas 150. De fato, disse Robert Young, chefe-executivo da Lulu Enterprises, a maioria dos títulos da empresa interessa pouco a qualquer um além dos autores e suas famílias. "Publicamos facilmente a maior coletânea de poesia ruim da história da humanidade," Young disse.
Mesmo assim, o sonho de muitos autores independentes é ser descoberto por uma grande editora ¿ e isso acontece mesmo, mas raramente. Quando Lisa Genova, ex-consultora de empresas farmacêuticas, escreveu seu primeiro romance, Still Alice, a história de uma mulher com mal de Alzheimer, ela foi rejeitada ou ignorada por 100 agentes literários.
Genova pagou US$ 450 à iUniverse para publicar o livro e vendeu cópias para livrarias independentes. Outro autor descobriu o livro e apresentou Genova a um agente, e ela acabou vendendo Still Alice por um valor adiantado de seis dígitos à Pocket Books, uma editora da Simon & Schuster, que lançou uma nova edição no mês passado. O livro entrou na lista de best-sellers de ficção do New York Times.
Genova associou sua experiência àquela de bandas ou cineastas jovens que usam o MySpace ou YouTube para atrair o público. "É realmente duro entrar no modelo tradicional de se fazer as coisas," ela disse. Louise Burke, da Pocket Books, disse que as editoras agora buscam novo material pesquisando comentários de leitores sobre livros independentes vendidos online. A publicação independente, ela disse, "não é mais uma palavra suja."
Os livros que se tornam best-sellers, no entanto, ainda são exceção. "Para cada mil títulos que são publicados, talvez existam dois que realmente deveriam ter sido publicados," disse Cathy Langer, responsável pelo setor de compras das livrarias Tattered Cover em Denver, que recebe inúmeros pedidos de autores independentes para vender seus livros. "As pessoas pensam que só por terem escrito algo, existe mercado para ele. Não é verdade."
Tradução: Amy Traduções
The New York Times
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Amazon aposta que e-book vai substituir obras físicas
A afirmação de que os livros físicos vão acabar é encarada como catastrófica por uns, exagerada por outros, mas tem um caráter emblemático quando sua fonte é simplesmente uma das maiores livrarias do mundo. Depois de sacudir o mercado com o lançamento do e-book Kindle, há pouco mais de um ano, a empresa americana de comércio virtual Amazon aposta que é uma questão de tempo para que os livros virtuais substituam inteiramente o papel.
Algumas pessoas podem querer manter seus livros físicos por um valor emocional, assim como alguns fazem com os discos de vinil. Mas nossa previsão é de que as próximas gerações lerão exclusivamente no formato digital - disse Cinthia Portugal, relações-públicas da Amazon, em entrevista ao GLOBO.
Tanto otimismo da Amazon nesta, digamos, "Revolução Digital dos Livros", deve-se à aceitação do Kindle nos EUA. O aparelho é um e-book do tamanho de um livro pequeno, mas com menos de dois centímetros de espessura. Nele, podem ser armazenados mais de 200 obras ao mesmo tempo, entre as 225 mil disponíveis. O Kindle também possui um teclado, possibilitando que se faça anotações como num bloco, ou que se marque alguma página do livro virtual.
A Amazon não divulga números de venda, mas acredita-se que a procura por seu e-book, ao preço de US$ 359, tenha extrapolado suas previsões no Natal e esvaziado seus estoques. Hoje, o prazo de entrega dado pela companhia para quem comprar um Kindle é de quatro a seis semanas.
Fonte: O Globo - André Miranda - Publicada em 29/01/2009